entre as trevas da noite
me acalenta
e leva todas as dores do mundo
que sem saber eram minhas.
Sopra e dista
este louco que existe dentro de mim.
Ser alucinado, drogado, criativo, um doido varrido.
Não sei mais viver com ele
este sem fim derretido de mim.
Que um tornado expulse minhas sombras
deixando minha pele alva novamente.
Desgraçados, malditos seres perdidos em mim.
Que os ventos levem o negro noturno
permitindo mais um segundo de sossego.
Tudo, tudo, menos esta calmaria,
os ventos que a tomem de mim,
e deixem meus restos espalhados pelo chão.
Até que reste apenas um monte disforme de ossos
E assim o tormento chegará a um fim...
Eu
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