Prólogo
Gostaria de explicar, ao menos entender porque comecei a escrever poesia ou algo do gênero, e como tudo começou. Minhas lembranças me levam, antes mesmo de minha adolescência, independente da minha vontade, parece ser tudo coisa da estupidez do momento ou obra do acaso. Como explicar a vida ou uma existência?
Também não se trata de um dom, escrever como faço é mais um tipo de compulsão, esta aqui é a minha. Assim, convido o leitor a tentar entender minha viagem de vida, meus pensamentos, delírios e outras loucuras próprias. O que procurava? Nem sei, mas não consigo viver sem pensar, sentir sem registrar tudo em algum lugar, o transcrito aqui é o transbordar da minha individualidade, além do suportável por ela.
Se é possível definir o que faço, o leitor verá como o lirismo, o romantismo, o niilismo e a inocência perdida se fundiram de tal forma, tornando um ser perdido e apartado do momento. Minha energia se foi, e o Universo que a tenha em bom lugar. Decidi que esse momento era o propício para iniciar este projeto, não me perguntem porque, não tenho esta resposta no momento.
Os textos postados aqui são de minha autoria , não estão em ordem cronológica, mas conforme os postarei aqui. Sempre assinei meus textos com o pseudônimo "EU". Nem tudo será poesia, nem tudo será coerente ou sábio. Afinal, posso ser tudo, menos sábio...
EU
sábado, 10 de agosto de 2013
Liberdade
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Sangrando
domingo, 12 de maio de 2013
Um livro em branco
Ter Asas
domingo, 3 de abril de 2011
Perfeição
Viver e reviver
De novo, novamente
Querer tudo infinitamente
Incessantemente
Definitivamente
Indistintamente
Ser assim
Me repetindo
Um delírio impróprio
Sem querer liberdade
Ecoando universalmente
Reflexos circulares
Sem espelhos
Sem vias
O mesmo rumo
Intensivamente rebatido
Tudo perfeito
Menos em mim
Tudo feito
Menos por mim
A perfeição nunca faz...
Eu
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Meteoro
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Inteligência
Minha mente destrói.
A cultura afoga-me.
Sei nadar
mas o mar é tão infinito.
Ele transborda e me joga
que só soçobra, a minha dor.
Em redemoinhos salgados
tudo vira
essa espuma branca.
Amplitude máxima
molhada pelo infinito.
Pena
mas nada irá restar no final.
Minha infinidade
é finita.
Eu
sábado, 7 de novembro de 2009
Cacos
por um esbarrão
A louça
ao se quebrar
em múltiplos cacos ficará
Não em dois
Pois na natureza
nada é único
Tudo é plural
Só a obra humana
é geométrica e plana
Só a nós foi dada a ilusão
de sermos apenas um
Por breves momentos
Então
Podemos ser como nossa obra
Únicos
Ainda que efêmeros
Por fim quebraremos
em infinitos pedaços
Talvez aí
sejamos inteiros
No mais
somos todos mortais.
Eu