Prólogo

Gostaria de explicar, ao menos entender porque comecei a escrever poesia ou algo do gênero, e como tudo começou. Minhas lembranças me levam, antes mesmo de minha adolescência, independente da minha vontade, parece ser tudo coisa da estupidez do momento ou obra do acaso. Como explicar a vida ou uma existência?

Também não se trata de um dom, escrever como faço é mais um tipo de compulsão, esta aqui é a minha. Assim, convido o leitor a tentar entender minha viagem de vida, meus pensamentos, delírios e outras loucuras próprias. O que procurava? Nem sei, mas não consigo viver sem pensar, sentir sem registrar tudo em algum lugar, o transcrito aqui é o transbordar da minha individualidade, além do suportável por ela.

Se é possível definir o que faço, o leitor verá como o lirismo, o romantismo, o niilismo e a inocência perdida se fundiram de tal forma, tornando um ser perdido e apartado do momento. Minha energia se foi, e o Universo que a tenha em bom lugar. Decidi que esse momento era o propício para iniciar este projeto, não me perguntem porque, não tenho esta resposta no momento.

Os textos postados aqui são de minha autoria , não estão em ordem cronológica, mas conforme os postarei aqui. Sempre assinei meus textos com o pseudônimo "EU". Nem tudo será poesia, nem tudo será coerente ou sábio. Afinal, posso ser tudo, menos sábio...

EU

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Inteligência

Minha inteligência dói.
Minha mente destrói.
A cultura afoga-me.
Sei nadar
mas o mar é tão infinito.
Ele transborda e me joga
que só soçobra, a minha dor.
Em redemoinhos salgados
tudo vira
essa espuma branca.
Amplitude máxima
molhada pelo infinito.
Pena
mas nada irá restar no final.
Minha infinidade
é finita.

Eu

Um comentário:

Pedro Vianna disse...

Realmente inquietante! Gostei... e já estou seguindo. Visite o meu blog. Lá poderás conferir meus poemas, contos e críticas literárias.

www.palavraprecipicio.blogspot.com