Prólogo

Gostaria de explicar, ao menos entender porque comecei a escrever poesia ou algo do gênero, e como tudo começou. Minhas lembranças me levam, antes mesmo de minha adolescência, independente da minha vontade, parece ser tudo coisa da estupidez do momento ou obra do acaso. Como explicar a vida ou uma existência?

Também não se trata de um dom, escrever como faço é mais um tipo de compulsão, esta aqui é a minha. Assim, convido o leitor a tentar entender minha viagem de vida, meus pensamentos, delírios e outras loucuras próprias. O que procurava? Nem sei, mas não consigo viver sem pensar, sentir sem registrar tudo em algum lugar, o transcrito aqui é o transbordar da minha individualidade, além do suportável por ela.

Se é possível definir o que faço, o leitor verá como o lirismo, o romantismo, o niilismo e a inocência perdida se fundiram de tal forma, tornando um ser perdido e apartado do momento. Minha energia se foi, e o Universo que a tenha em bom lugar. Decidi que esse momento era o propício para iniciar este projeto, não me perguntem porque, não tenho esta resposta no momento.

Os textos postados aqui são de minha autoria , não estão em ordem cronológica, mas conforme os postarei aqui. Sempre assinei meus textos com o pseudônimo "EU". Nem tudo será poesia, nem tudo será coerente ou sábio. Afinal, posso ser tudo, menos sábio...

EU

domingo, 12 de maio de 2013

Um livro em branco


Posso continuar a estória agora,
sem você eu sou apenas um livro em branco
com uma caneta na mão.
Sem você eu não tenho uma estória,
apenas os meios e um livro em branco.
Não tendo assim o que dizer.
além de uma vida alva.
E a aventura da vida
não pode ser induzida.
Afinal,
O momento nasce espontâneo
ao acaso de nossos sentimentos.
Eles colorem as folhas
criando assim uma aventura.
O poder da criação nasce,
entre a liberdade de escolha
e uma escolha.
Entre o desejo
e a concretização do desejo.
E desejar é querer,
mas nunca forçar o querer.
O querer nos une, o desejo nos atrai.
A vitalidade da vida vem junto,
a reboque dessa onda que tudo leva,
nos afoga e nos deixa náufragos
a deriva de nossas próprias razões.

Eu

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